A empresa registou receita de 14,7 milhões de dólares, abaixo das previsões, e prejuízo por ação de 0,45 dólares, superando as expectativas negativas, enquanto anuncia novos contratos e avança na expansão global.
A AST SpaceMobile ($ASTS) divulgou os resultados do terceiro trimestre de 2025, com uma receita de 14,7 milhões de dólares, abaixo das estimativas de 21,87 milhões, e um prejuízo por ação (EPS) de 0,45 dólares, abaixo das expectativas de -0,21 dólares.
Apesar dos números abaixo do esperado, a empresa destacou avanços significativos na sua estratégia comercial, com a assinatura de acordos definitivos com operadoras como a Verizon e o grupo stc, além de novos contratos com clientes governamentais dos EUA. O acordo com o stc inclui um pagamento antecipado de 175 milhões de dólares para serviços futuros na região do Médio Oriente e Norte de África.
A AST SpaceMobile mantém uma posição de liquidez sólida, com mais de 3,2 mil milhões de dólares em caixa e disponibilidade financeira, e continua a preparar-se para o lançamento de novos satélites, com cinco lançamentos orbitais previstos até o final do primeiro trimestre de 2026.
Principais destaques por segmento:
• Serviços de Gateway e Contratos Governamentais: Receita cresceu 39,75% em relação ao trimestre anterior, impulsionada por entregas de gateways e marcos de contratos governamentais.
• Expansão Global: Avanço na implantação da rede de satélites, com planos de ativação de serviços em mercados como EUA, Canadá, Japão, Arábia Saudita e Reino Unido no início de 2026, com crescimento de 12% no número de satélites montados e testados.
• Eficiência Operacional: Custos operacionais aumentaram 107,52% face ao trimestre anterior, refletindo investimentos em engenharia e entrega de gateways, mas a empresa mantém o foco na escalabilidade e redução de custos futuros.
Conclusão:
Apesar de resultados abaixo das estimativas, a AST SpaceMobile reforça a sua posição estratégica com novos contratos e avanços na expansão da rede de satélites. O crescimento robusto em serviços de gateway e a aceleração na montagem de satélites indicam uma trajetória promissora, mesmo diante de desafios operacionais e competitivos.
