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Washington e Pequim firmam entendimento para reduzir tarifas, reabrir exportações e reforçar a cooperação em matérias-primas estratégicas e combate ao tráfico de fentanil.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou oficialmente a celebração de um acordo sobre relações económicas e comerciais com a China, marcando uma nova fase nas tensas relações entre as duas maiores economias do mundo.

Segundo o comunicado, o entendimento prevê medidas concretas de ambas as partes para aliviar as disputas comerciais e fortalecer a confiança mútua.


Do lado chinês, o governo comprometeu-se a:

  1. Suspender novos controlos de exportação de terras raras;

  2. Emitir licenças gerais de exportação para esses materiais estratégicos;

  3. Adotar medidas significativas para travar o fluxo de fentanil e substâncias derivadas para os Estados Unidos;

  4. Suspender todas as tarifas retaliatórias impostas desde 4 de março;

  5. Suspender medidas não tarifárias de retaliação comercial;

  6. Comprar pelo menos 12 milhões de toneladas métricas de soja norte-americana.


Em contrapartida, os Estados Unidos comprometem-se a:

  1. Reduzir em 10 pontos percentuais as tarifas sobre produtos chineses;

  2. Prorrogar até novembro de 2026 a validade de certas isenções tarifárias da Seção 301.


A Casa Branca descreveu o acordo como “um passo histórico para restaurar o equilíbrio nas trocas comerciais” e “um sinal claro de cooperação e estabilidade económica global”.

Se o acordo for plenamente implementado, poderá representar uma viragem na relação comercial sino-americana, abrindo caminho para novas negociações em matéria de investimentos e propriedade intelectual.

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