Cortes orçamentais na Reality Labs focam a empresa em IA e publicidade, mantendo o metaverso como aposta futura, mas com menor peso no investimento imediato.
A Meta Platforms decidiu reduzir em cerca de 30% o orçamento anual dedicado ao metaverso, numa mudança estratégica que reorienta recursos para áreas de maior retorno imediato, como IA generativa, publicidade e infraestrutura. Ao contrário do que circulou inicialmente, não há corte de postos de trabalho ligado a esta decisão.
A reorganização financeira foi bem recebida em Wall Street: as ações da Meta subiram cerca de 6% no dia, refletindo a satisfação dos investidores com a disciplina de capital reforçada.
A Reality Labs, setor responsável pelo metaverso, continuará ativa, mas com um orçamento mais rigoroso após anos de perdas superiores a 10 mil milhões de dólares anuais. A Meta não abandona o metaverso, mas passa a tratá-lo como uma aposta de longo prazo, deixando de ser uma prioridade imediata.
Porquê agora?
A decisão está alinhada com a estratégia atual de Mark Zuckerberg, que já recuperou a rentabilidade da empresa com os “Years of Efficiency”:
Cortar gastos em áreas com retorno lento
Canalizar recursos para IA, onde a Meta está a avançar rapidamente
Aumentar margens e fluxo de caixa
Responder às exigências dos investidores
Manter uma estratégia disciplinada de capital, agora considerada uma das suas maiores forças
Em suma, a Meta ajustou a estratégia para equilibrar inovação e rentabilidade, privilegiando áreas de crescimento imediato enquanto mantém a visão de longo prazo para o metaverso.

