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Semaglutida melhora biomarcadores, mas não abranda o declínio cognitivo

As ações da Novo Nordisk ($NVO) caíram até 11%, depois de a farmacêutica dinamarquesa anunciar que o seu ensaio clínico EVOKE, focado na doença de Alzheimer, não atingiu o objetivo principal.

O estudo avaliava se a semaglutida, princípio ativo dos blockbuster Ozempic e Wegovy, usados no tratamento da diabetes e perda de peso poderia abrandar a progressão da doença de Alzheimer.

Embora a semaglutida tenha mostrado melhorias em biomarcadores associados ao Alzheimer em dois estudos independentes, essas melhorias não se traduziram numa desaceleração clínica do declínio cognitivo dos pacientes, revelou a empresa no comunicado.


O objetivo principal do ensaio era demonstrar uma redução mínima de 20% no declínio cognitivo, meta que não foi alcançada.


A reação não do mercado não ficou limitada à Novo Nordisk, tendo sobrado também para a sua concorrente direta com o seu tratamento experimental para Alzheimer, o donanemab.

As ações da Eli Lilly recuaram cerca de 5,2%, num movimento de pressão sectorial.


O EVOKE era um dos ensaios mais aguardados do ano, dada a esperança de que medicamentos baseados em GLP-1 pudessem ter impacto além da diabetes e obesidade, incluindo doenças neurodegenerativas.

Apesar da falha, a melhoria dos biomarcadores poderá justificar estudos adicionais, mas analistas consideram improvável que a semaglutida se torne uma terapia relevante para Alzheimer sem provas clínicas mais robustas.

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